Olinda Tupinambá (Pau Brasil, Bahia, 1989) é uma multiartista graduada em comunicação social. É produtora cultural, performer e realizadora audiovisual. Seu trabalho se destaca pela proposta de usar seu corpo como um corpo político, um corpo que se transmuta para falar de outros mundos possíveis, visibilizar e discutir as questões ambientais e a relação do homem com a natureza, tema recorrente em suas obras.
Trabalha com audiovisual desde o final de 2015, entre documentários, ficção e performance, tendo produzido e dirigido 10 obras audiovisuais próprias e independentes. Foi curadora de diversos festivais e mostras de cinema, entre eles o Festival de Cinema Indígena Cine Kurumin (2020 e 2021), a Mostra Lugar de Mulher é no Cinema (2020 e 2021), e o 1º Festival de Cinema e Cultura Indígena – FeCCI 2022. Foi também produtora de duas mostras de cinema: Mostra Paraguaçu de Cinema Indígena (2017) e Amotara – Olhares das Mulheres Indígenas (2021).
Integrou o grupo de pesquisa “Culturas de Antirracismo na América Latina” (CARLA – UFBA e Universidade de Manchester). Foi artista convidada da exposição Véxoa: Nós Sabemos (2020-2021) e do programa Atos Modernos (2022), ambos da Pinacoteca de São Paulo. Em 2024, participou da 60ª Bienal de Veneza com a obra “Equilíbrio”, tendo sido uma das artistas convidadas do Pavilhão Hãhãwpuá, como foi referido o Pavilhão do Brasil na ocasião. Foi indicada ao Prêmio Pipa 2024.