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Artista

Lícida Vidal

Lícida Vidal, 1984, é artista visual, vive e trabalha em Ubatuba-SP. Cursou Ciências Sociais (USP). Através de ações performáticas, fotografia, vídeo e instalações, sua pesquisa atravessa questões sobre gênero e natureza no cenário das emergências climáticas. Esse círculo por saberes subalternizados, experiências íntimas e pesquisas acadêmicas se traduzem nos seus trabalhos em uma procura de criar estratégias para devolver autonomia a corpos e territórios neste debate sobre interdependência, escala, territórios, diversidade e coexistência no processo de colapso da era do combustível fóssil.

 

Integra o Coletivo Vozes Agudas, junto ao Ateliê397. Em 2020 realizou residência na Usina de Arte, (PE), em 2021 participou da exposição Dizer Não realizada pelo Ateliê 397, em 2022 da exposição Estamos Aqui no Sesc Pinheiros, em 2023, realizou a Residência na Usina Luis Maluf (2023), participou da exposição Zonas de Sombras da Pinacoteca de São Bernardo do Campo, e da Residência Respiro Rural em 2024 e realizou a individual Oceano Febril, Galeria Luis Maluf. 

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Título da obra: Neosymbiota Lucens – Unidade autônoma de despoluição. Tentativa 1: campo de Guaré, 2025
Instalação

 

Materiais: Eucalipto, cerâmica, placa solar, bateria, bomba de água, sensor de nível, sensor de luz, arduino, servo motor, mangueira, pulverizador, pressostato, vela de filtro, fio de cobre, rede de pesca, samburá.
Materiais filtrantes: Argila expandida, mídia cerâmica, zeólita, carvão ativado.
Dimensões: 500 × 500 × 300 cm

 

Um organismo criado com materiais naturais, como argila e carvão ativado, além de redes de pesca, capta a água da chuva, filtrando e devolvendo-a limpa ao meio ambiente. Esse sistema tão acessível quanto sofisticado faz parte de Neosymbiota Lucens – Unidade autônoma de despoluição  Tentativa 1: campo de Guaré, instalação criada por Lícida Vidal (1984, São Paulo). A obra destaca a interseção entre arte e tecnologia e a importância da sustentabilidade e do uso consciente dos recursos naturais.

 

A pesquisa da artista faz uma profunda investigação sobre a relação conflituosa entre humano e natureza, as colonizações das paisagens e a vulnerabilização de corpos e territórios. Entre suas matérias-primas essenciais estão a argila e a água, que, de acordo com a artista, trazem uma carga simbólica para o debate sobre interdependência, escala, territórios, diversidade e coexistência no processo de colapso da era do combustível fóssil.

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