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Artista

Ayrson Heráclito

Ayrson Heráclito é um Ogã Sojatin do Jeje Mahi em Salvador, professor da UFRB na cidade de Cachoeira/Ba, artista visual e curador. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC São Paulo, Mestre em Artes Visuais pela UFBA. Suas obras de instalações, performances, fotografias e audiovisuais, lidam com elementos da cultura afro-brasileira e suas conexões entre a África e a sua diáspora na América.

 

Participou da Trienal de Luanda em Angola, 2010, Bienal de fotografia de Bamako no Mali, 2015 e em 2017 da 57 Bienal de Veneza na Itália. Possui obras em acervos do Musem der Weltkulturen em Frankfurt, Museu de Arte do Rio, MAR, Museu de Arte Moderna da Bahia, Pinacoteca de São Paulo, Videobrasil e Coleção Itaú.

 

Foi um dos curadores-chefe da 3ª Bienal da Bahia, curador convidado do núcleo “Rotas e Transes: Áfricas, Jamaica e Bahia” no projeto Histórias Afro-Atlânticas no MASP e recebeu o prêmio de Residência Artística em Dakar do Sesc_Videobrasil e a Raw Material Company, Senegal. Em 2020 à 2022 realizou a exposição Yorùbáiano no MAR e na Pinacoteca de São Paulo.

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Título da Obra: Juntó, 2025
Instalação

 

Materiais: Aço inox e espadas-de-São-Jorge.
Dimensões: variáveis

 

A produção do artista, professor e Ogã Ayrson Heráclito (1968, Bahia) busca revisitar o passado, a ancestralidade e as cosmologias africanas para questionar o presente e, assim, projetar futuros possíveis e alternativos. Sua obra materializa e problematiza sistemas simbólicos da cultura afro-brasileira. Em Juntó, peça site-specific criada para a Mostra 3M de Arte, Heráclito investiga as relações entre os orixás, criando novas possibilidades.

 

A instalação é composta por três esculturas de 2 metros em aço inox, que simbolizam a fusão entre tradição e tecnologia ligadas ao afrofuturismo, movimento cultural, estético e político que combina elementos da cultura africana e da diáspora negra com ficção-científica, tecnologia, artes visuais e filosofia. Para chegar a elas, o visitante percorre um caminho feito com espadas-de-são-jorge, planta conhecida por seus significados atrelados a proteção e prosperidade.

 

O projeto parte de desenhos e poemas que representam as 222 possíveis combinações entre os 16 orixás, revelando a complexidade dos terreiros como espaços de encontro espiritual e cultural. 

 
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